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Sou uma pessoa que sempre adorou ler e escrever. Certo dia deparei-me com uma leitura pouco conservadora, que me cativou de imediato. Pouco tempo depois comecei a escrever estes contos que não são baseados na realidade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Presente de Natal


Todos os anos te vejo no mesmo centro comercial. A mesma cara, a mesma roupa, a mesma barba… Anseio sentar-me no teu colo, dizer-te que fui uma boa menina e contar-te ao ouvido todos os presentes que desejo para o Natal. Este ano é diferente, não sou a mesma menina, não me posso sentar no teu colo e contar-te todas as sacanagens que povoam a minha mente. Desejo-te e ao mesmo tempo não te posso ter.


A tua roupa é excitante… sempre senti atracção pelo vermelho… símbolo do fogo… fogo que eu sinto dentro de mim… que arde numa combustão constante de prazer… O meu presente és tu… gostava de to dizer ao ouvido… numa voz quente e rouca…


Já estava atrasada nas compras este ano. O shopping estava quase a encerrar. Passei pelo sítio onde costumas brincar com as crianças, mas já não estavas… Que pena… Decidi voltar para o carro e dirigi-me para o elevador. Cheguei ao carro carregada com as compras. Guardei-as e sentei-me ao volante. O carro não pegava, era preciso ter muito azar. Já estava atrasada e agora isto! Saio do carro, abro o capot e olho para aquela confusão, tentando esquecer que não percebia nada daquilo e que aquela atitude era escusada.


De repente, vindo do nada, apareces-me tu! Ainda tinhas o fato vermelho vestido. Ofereceste-me ajuda. Pediste-me para me sentar e tentar ligar o motor. As minhas mãos tremiam, estava nervosa. Talvez por isso aquilo não pegasse. Pediste-me para me sentar no outro banco do carro, irias tentar tu. Funcionou! O meu carro tremia, acompanhando as batidas do meu coração que me parecia saltar fora do peito. Perguntei-te se podia pedir um presente. Mais um, só mais um. Respondeste-me que sim e segredei-to ao ouvido. Desejava-te ardentemente.


Sentei-me de pernas abertas, virada para ti. Beijei-te com toda a tesão que tinha acumulado ao longo de todos estes anos. Senti-te entrar dentro de mim… duro… bem duro. Como eu sempre imaginei que seria. Sentia-me louca de prazer… subia e descia com uma rapidez louca… encostei as minhas costas ao volante, estava visivelmente cansada… O carro a trabalhar excitava-me ainda mais. Nem sei porquê. E voltei a cavalgar-te. Já não aguentava mais. Gozei! Pelos meus seios escorriam gotas de suor que lambeste. Trincaste-me os mamilos, bem da maneira que eu gostava.


Saí de cima de ti e lambi-te o pau ainda duro e excitado. Senti em ti o meu sabor. Era bom. Uma excelente mistura. Não demorou muito a que também gozasses na minha boca. Adorei o teu sabor. Beijaste-me e fizeste-me prometer que me iria portar bem no novo ano que íamos entrar. Se fosse uma boa menina, para o ano davas-me um novo presente.

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