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Sou uma pessoa que sempre adorou ler e escrever. Certo dia deparei-me com uma leitura pouco conservadora, que me cativou de imediato. Pouco tempo depois comecei a escrever estes contos que não são baseados na realidade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Loucuras no autocarro


Nesse dia acordei ligeiramente atrasada. Tinha-me deitado tarde a fazer uns relatórios de vendas e, como consequência, custou-me a acordar de manhã. Fazia um calor infernal. Por isso decidi levar uma minissaia, que nem fazia parte do meu guarda-roupa diário.


Tomei um banho e vesti-me rapidamente. Fui a correr para a empresa pois tinha que entregar os relatórios até às dez. Entrei num autocarro apinhado de pessoas. Não tinha lugar para me sentar e fiquei de pé encostada a uma janela e espremida por aquela multidão.


Foi quando senti uma mão no meu rabo. Virei o rosto e vi um moreno com um corpo de bradar aos céus. Ele imediatamente tirou a mão, mas quando lhe virei a cara, senti novamente a sua mão, agora mais atrevida. Ele encostou-se a mim, conseguia ouvir a sua respiração e sentir o seu pénis duro. Estava-me a deixar completamente arrepiada! Adivinhando o meu estado, começou a beijar-me o pescoço e a trincar-me o lóbulo da orelha.
A sua mão foi subindo a minha saia e apalpando o meu rabo. Estava a gostar e deixei-o continuar. Meu Deus, onde tinha eu a cabeça?


Não demorou muito e ele já tinha posto o meu fio dental para o lado e começou a masturbar-me, com o mesmo movimento dos solavancos do autocarro. Abri um pouco mais as pernas e ele enfiou um dedo na minha vagina molhada de prazer enquanto me continuava a beijar o pescoço. Subitamente, senti o seu pau quente entre as coxas e ele sussurrou-me que abrisse um pouco mais as pernas. Não estava em mim e obedeci-lhe. Foi então que o senti um pouco dentro de mim. Estava tão molhada que o seu pau entrou logo todo. Começou-me a penetrar, primeiro lentamente, mas depois com muita força, numa dança cronometrada pelo balançar do autocarro.


A sua mão continuava a masturbar-me o clítoris. Aquela situação constrangedora e a satisfação que estava a sentir foram o suficiente para que eu gozasse. Excitado pelo meu orgasmo, ele veio-se e foi incapaz de disfarçar o som do seu prazer.
Ainda continuou um tempo com o seu pau dentro de mim. Depois tirou-o, pôs o meu fio dental no sítio e baixou a minha saia.


Uns cinco minutos depois, o autocarro chegou à paragem do meu destino. Desci com as pernas ainda a tremer e sem olhar para trás. Fui a correr para a empresa.
Nunca mais o vi. Hoje começo a duvidar se aquilo realmente aconteceu ou se o sono era tanto que adormeci no autocarro e sonhei toda aquela sessão de prazer.

Road Trip


Cristina e Elisa já se conheciam desde a primária. Verdadeiras amigas de infância, separaram-se quando cada uma seguiu o seu caminho, em faculdades diferentes. Reencontraram-se quando Elisa mandou um e-mail a Cristina a anunciar-lhe a sua decisão de contrair matrimónio com um tal de Fernando, de quem Cristina nunca ouvira falar. E-mail para cá, e-mail para lá, resolveram fazer uma despedida de solteira bem original. Um road trip, bem ao jeito americano, correndo todos os bares e discotecas de Norte a Sul de Portugal! A ideia pareceu-lhes fantástica e para a tornar ainda mais hilariante, alugaram um descapotável. Ainda não tinham chegado ao consenso de decidir quem era a Telma e quem era a Louise. Só tinham uma regra: o final não seria o mesmo do filme!


Partiram em busca de emoção, dança e bebida! O volume do rádio estava no máximo e cantaram todas as músicas da adolescência! E por mais incrível que parecesse, ainda sabiam cada uma de cor.


A primeira paragem foi na Póvoa de Varzim. Arrumaram as malas no quarto de hotel e vestiram-se para a noite. Estavam divinas, sensuais e extremamente perfumadas!


Entraram na famosa discoteca da zona e deixaram-se embalar pelo som inebriante. Dirigiram-se ao bar e pediram Tequila Sunrise! Brindaram à vida, à amizade, à liberdade, à música, ao sexo… tudo era motivo para brindar… e beber! Voltaram para a pista cada uma com um copo de whisky com red bull! Estavam delirantes, era como se só existissem elas e a pista. O mundo era delas! Dançavam uma para a outra com movimentos sensuais. Elisa abraçou Cristina e deu-lhe um beijo molhado. A sua boca era doce e meiga. Cristina não ofereceu resistência e para espanto de Elisa, perguntou-lhe se não gostaria de continuar no quarto de hotel.


Chegadas ao quarto do hotel, não perderam tempo. Elisa tirou o vestido de Cristina e começou a beijar-lhe os mamilos, e ora lambendo, ora chupando, fez com que Cristina ferrasse o próprio lábio, cheia de tesão.
Estendendo a mão, convida Elisa a dirigir-se para a cama. Com os dentes, tira-lhe a cueca fio dental e começa a lamber o clítoris, dando pequenos beijos que lhe provocaram suspiros e convulsões. Abre-lhe ainda mais as pernas e faz-lhe um minete lento e quente. Depois meteu um dedo na boca e introduziu-o no cuzinho, continuando a chupar o clítoris. Elisa delirou de prazer e teve um orgasmo intenso!


Querendo provocar o mesmo prazer na amiga, foi buscar um vibrador que levava sempre com ela, fosse para onde fosse. E voltou com um sorriso malandro nos lábios, certa que iria proporcionar muito gozo a Cristina. Enfiou-lhe a cabecinha do vibrador na rata húmida, primeiro devagar, depois com muita força. Cristina gemia e Elisa parou, fazendo-lhe um minete enquanto o metia e o tirava bem fundo. Cristina não aguentou de prazer e começou a gemer bem alto. Veio-se num orgasmo delicioso e Elisa lambeu todo o seu suco quente.


Ainda ficaram um tempo deitadas a rir-se, pois não acreditavam que tivessem esperado tantos anos para realizar o desejo que sentiam uma pela outra. Decidiram que já era hora de dormir. Afinal, ainda tinham uma semana de aventuras pela frente e não queriam gastar todas as energias na primeira noite!

Psicanálise Erótica


Acabei de tomar um banho para me ajudar a pensar claramente no que tinha acontecido. A água estava quente, naquela temperatura exacta que nos deixa com vontade de ficar horas debaixo do chuveiro. Ultimamente a minha vida tornara-se um mar revolto de acontecimentos sucessivos que estavam a deixar marcas que dificilmente conseguiria apagar. Só não sei se me estavam a marcar positiva ou negativamente. Vou vestir o meu roupão branco e sentar-me na minha varanda a fumar um cigarro enquanto penso no que aconteceu, para tentar organizar a minha cabeça.


Tinha tido um dia daqueles que não desejo a ninguém. Estava de rastos e ainda tinha que ir a uma consulta marcada pela minha mãe que metera na cabeça que, depois de um divórcio conturbado, eu deveria procurar ajuda profissional. Provavelmente teria razão. Lá acedi ao seu pedido. Mas que diria ela -se soubesse - do que tinha acontecido?


Saí do emprego deveriam ser umas seis da tarde. Estava um trânsito horrível. A minha consulta estava marcada para as seis e meia, mas se estivesse lá às sete estava com sorte. Liguei para avisar que ia chegar atrasada. Confirmaram que o médico esperaria por mim. Fiquei aliviada. A minha mãe nunca acreditaria que tinha faltado à consulta por causa do trânsito. Ia-lhe soar a desculpa esfarrapada.


Lá cheguei ao consultório. Tive sorte pois como era a última consulta do dia, não tive que esperar. Aliás, o Dr. Marco é que esperou por mim. Imaginava-o como um sessentão barbudo cheio de teorias baratas e sermões filosóficos sobre as razões do insucesso do meu casamento. A recepcionista mandou-me entrar e esperar uns minutos. Entrei. Deparei-me com uma sala bastante agradável. Mas como seria inevitável também vi um sofá… aquele famoso sofá que vemos nos filmes onde os pacientes se deitam a falar sobre a sua vida e os seus problemas, enquanto alguém os ouve e acompanha os seus discursos com um “Hum Hum” tão irritante como assertivo. Não consegui controlar uma sonora gargalhada precisamente no momento em que o Dr. Marco entrava na sala.


Era tudo menos um sessentão barbudo. Não teria mais de trinta e cinco anos, moreno, olhos bem negros, que nos penetram a alma quando nos encaram. Não deveria ser muito mais alto do que eu. Deu-me vontade de fazer psicanálise para o resto da minha vida.


Convidou-me a sentar no famoso sofá e começou por me fazer uma pergunta bem directa. O que é que eu considerava ter sido a razão do fim do meu casamento.
Sempre senti uma certa vergonha de falar no assunto. Não é politicamente correcto dizer que o sexo era o motivo. Afinal, não seria o amor capaz de suportar tudo? Aguentar tudo? Sobreviver a tudo? Na realidade, acho que não fomos capazes de nos suportar a nós mesmos, de sobreviver apesar de tudo o que um dia pensamos sentir, de tudo aquilo que nos levou a ficar juntos para sempre. E que “para sempre” tão curto…


Pedro, meu ex-marido, sempre fora um homem que vivia para os negócios. Fundara uma pequena empresa e não descansou enquanto não aumentou o negócio. Rapidamente abrira mais três lojas e pode-se dizer que não pensava em mais nada. A nossa vida sexual foi gradualmente desaparecendo. Eu sempre fui uma mulher com um grande apetite carnal. Tinha sempre imensa vontade de fazer amor. Pedro não me acompanhava. Quando chegava a casa com uma lingerie provocante, ou uns brinquedos mais ousados para o tentar estimular, levava com um deprimente: “Agora não posso estou a trabalhar!” ou “Onde aprendeste a usar essas coisas?”. E depois gerava-se um clima de total desinteresse. O meu limite ocorreu quando cheguei ao ponto de ter que me masturbar todos os dias. Como é que um homem que não demonstra carinho e tesão por uma mulher pode dizer que a ama? No dia em que anunciei a Pedro a minha decisão de me divorciar, respondeu-me: “Se é isso que desejas. Tenho que sair, tenho uma reunião de negócios.” Chorei a noite toda, tinha o coração despedaçado.


O Dr. Marco ouvira-me atentamente, sem pronunciar um único som. Quando terminei o meu discurso simplesmente sorriu e disse-me: “Sabe que não é a primeira mulher que passa por isso, não sabe? E certamente não será a última!” E continuou a sua dissertação em redor da minha beleza. Houve um momento, um breve instante, em que não consegui encarar os seus lindos olhos negros… baixei a cabeça com uma certa inibição… Aquele homem mexia comigo e deixava-me completamente desarmada! Não era definitivamente a atitude mais ética da parte dele!


Dr. Marco era perspicaz, apercebera-se do meu incómodo. Acariciou a minha face, fez-me olhá-lo nos olhos, aproximou-se de mim e deu-me um beijo tão doce quanto terno nos meus lábios. Já não me lembrava há quanto tempo é que um homem não me tocava. O desejo foi mais forte que eu e qualquer ética profissional! Precisava sentir aquele homem dentro de mim. Beijei-o com toda a tesão que tinha acumulada, apalpei-lhe o pau e senti-o enorme. Tirei-o para fora das calças e enfiei-o todo na minha boca. Passei a língua no buraquinho da cabeça e depois chupei todo aquele pau grosso. Com a ajuda da minha mão, que o ia masturbando, lambi-lhe aqueles tomates enormes. Ele não aguentou mais e veio-se na minha boca. Adorei sentir aqueles jactos. Tentei beber aquilo tudo para não me sujar toda, mas na realidade eu gostava daquele leitinho e não quis desperdiçar nada.


Não satisfeito deita-me de quatro e mete um dedo bem fundo dentro de mim. Depois outro. Eu estava toda molhada, já não aguentava mais de prazer. Então Dr. Marco penetra-me com toda a força, cada vez mais rápido. Agarra-me no cabelo e puxa-me contar ele. Sentia os seus tomates baterem-me no clítoris, só naquela posição era possível e eu estava quase a vir-me! Pressentindo o aproximar-se do meu gozo, dá-me uma palmada no meu rabo. Não consegui suster um grito de prazer e vim-me como uma desalmada!


Apaguei o cigarro, não adianta tentar perceber o que aconteceu. Vou fechar a porta da varanda, despir o meu roupão branco e deitar-me. Amanhã é um novo dia!

Presente de Natal


Todos os anos te vejo no mesmo centro comercial. A mesma cara, a mesma roupa, a mesma barba… Anseio sentar-me no teu colo, dizer-te que fui uma boa menina e contar-te ao ouvido todos os presentes que desejo para o Natal. Este ano é diferente, não sou a mesma menina, não me posso sentar no teu colo e contar-te todas as sacanagens que povoam a minha mente. Desejo-te e ao mesmo tempo não te posso ter.


A tua roupa é excitante… sempre senti atracção pelo vermelho… símbolo do fogo… fogo que eu sinto dentro de mim… que arde numa combustão constante de prazer… O meu presente és tu… gostava de to dizer ao ouvido… numa voz quente e rouca…


Já estava atrasada nas compras este ano. O shopping estava quase a encerrar. Passei pelo sítio onde costumas brincar com as crianças, mas já não estavas… Que pena… Decidi voltar para o carro e dirigi-me para o elevador. Cheguei ao carro carregada com as compras. Guardei-as e sentei-me ao volante. O carro não pegava, era preciso ter muito azar. Já estava atrasada e agora isto! Saio do carro, abro o capot e olho para aquela confusão, tentando esquecer que não percebia nada daquilo e que aquela atitude era escusada.


De repente, vindo do nada, apareces-me tu! Ainda tinhas o fato vermelho vestido. Ofereceste-me ajuda. Pediste-me para me sentar e tentar ligar o motor. As minhas mãos tremiam, estava nervosa. Talvez por isso aquilo não pegasse. Pediste-me para me sentar no outro banco do carro, irias tentar tu. Funcionou! O meu carro tremia, acompanhando as batidas do meu coração que me parecia saltar fora do peito. Perguntei-te se podia pedir um presente. Mais um, só mais um. Respondeste-me que sim e segredei-to ao ouvido. Desejava-te ardentemente.


Sentei-me de pernas abertas, virada para ti. Beijei-te com toda a tesão que tinha acumulado ao longo de todos estes anos. Senti-te entrar dentro de mim… duro… bem duro. Como eu sempre imaginei que seria. Sentia-me louca de prazer… subia e descia com uma rapidez louca… encostei as minhas costas ao volante, estava visivelmente cansada… O carro a trabalhar excitava-me ainda mais. Nem sei porquê. E voltei a cavalgar-te. Já não aguentava mais. Gozei! Pelos meus seios escorriam gotas de suor que lambeste. Trincaste-me os mamilos, bem da maneira que eu gostava.


Saí de cima de ti e lambi-te o pau ainda duro e excitado. Senti em ti o meu sabor. Era bom. Uma excelente mistura. Não demorou muito a que também gozasses na minha boca. Adorei o teu sabor. Beijaste-me e fizeste-me prometer que me iria portar bem no novo ano que íamos entrar. Se fosse uma boa menina, para o ano davas-me um novo presente.

Beach Party


Naquela noite apetecia-nos fazer algo de diferente. Bares e discotecas não estavam definitivamente nos nossos planos. Já vomitávamos! Durante a tarde ouvimos falar numa beach party que iria ocorrer naquela praia. Era capaz de ser divertido. E assim fomos, todos entusiasmados.


Quando chegamos vimos puffs enormes na areia e tochas acesas que iluminavam a praia nessa noite plena de estrelas cintilantes. Ao longe, uns homens faziam umas acrobacias engraçadas com o fogo e bastantes pessoas os observavam, enquanto outras dançavam ao som de uma música bastante apelativa.
Um amigo meu tratou logo de ir providenciar umas bebidas no bar e eu e as minhas amigas dirigimo-nos para junto dos jovens que dançavam. A música estava boa mas quando as bebidas chegaram fomo-nos deitar nos puffs.


Estava deliciada com a paisagem à minha frente: o mar, a lua, as estrelas… tudo observado pela luz da chama das fogueiras… uma pequena maravilha! Que mais poderia eu pedir?
Queria sentir a água do mar e resolvi então ir dar uma volta. Fui passeando ao longo da praia e sentei-me numas rochas pois as pernas já começavam a falhar dando sinais da acção do álcool. Corria um vento fresquinho, apesar de naquela noite estar bastante calor.


Sentia-me completamente absorvida por aquela paisagem. Parecia que me enfeitiçava como um encantador de serpentes. Nem me apercebi quando ele se sentou a meu lado. Só quando se apresentou e me perguntou o nome, é que dei conta que tinha um belo espécime do sexo masculino a desfrutar do mesmo quadro que eu.


Chamava-se Felipe. Não com dois “i”, com um “e” e um “i”. Pelo menos insistiu nisso e eu até lhe achei piada. O seu tom de pele moreno, os seus músculos bem definidos, os seus olhos azuis como o mar, os seus dentes brancos, os seus lábios grossos… bem… eu até lhe chamava o que ele quisesse! Era um verdadeiro sereio (esta palavra não existe) que me apareceu naquela praia!
Começamos a conversar. Coisas banais do tipo de onde éramos, há quanto tempo estávamos ali, quanto tempo ainda iríamos ficar…
A sua voz era doce, as suas palavras suavam a uma música do James Blunt e logo me deixei seduzir pelo seu perfume. Meu Deus, como a carne é fraca… ou não!


Felipe estava a beber um copo de martini bianco e decidiu partilhá-lo comigo. Adoro aquela bebida, não demasiado fresca, natural com três pedras de gelo e duas azeitonas verdes, como a cor dos meus olhos. Começou logo a fazer efeito, qual poção mágica, nos poros do meu corpo. De imediato me senti desinibida e cheia de vontade de experimentar o mel dos seus lábios. Não esperei muito mais e surpreendi-o com um beijo tão quente quanto a temperatura do meu corpo. Aliás, eu já estava a fervilhar… Felipe correspondeu-me com a mesma intensidade. De seguida começou-me a beijar o pescoço, deixando-me completamente arrepiada e já sem forças para lhe pedir que parasse. Acertara no meu ponto fraco! Estava à mercê dos seus desejos, já era tarde demais para conseguir recuar. E também não queria. A minha vontade era continuar, mais e mais e mais…


O meu sereio tirou-me o top que eu tinha vestido e começou-me a beijar os seios enrolando a sua língua à volta dos meus mamilos, deixando-os bem duros. Continuou a lamber-me a barriga em direcção ao meu umbigo. Eu já ansiava pelo seu próximo movimento… Tirou-me o fio dental e afastou-me as pernas, começando a dar pequenas lambidelas no meu clítoris, enquanto me metia um dedo. As minhas pernas começaram a tremer e sem me conseguir controlar deixei escapar uns gritos de prazer. Felipe fez-me um oral delicioso… quis retribuir-lhe e agarrei o seu pénis. Comecei a lambê-lo vagarosamente e depois meti-o todo na boca. Parei e comecei a chupar bem lentamente a cabeça do seu pénis, como se fosse um dos cubos de gelo do martini bianco e os seus tomates, como se fossem as azeitonas.


Felipe deitou-me de quatro no rochedo. Parecia que me queria provocar, pois quanto mais lhe implorava que me penetrasse, mais roçava o seu pénis no meu clítoris como que a castigar-me, deixando-me a morrer de prazer. Finalmente entrou dentro de mim. A sua respiração alterou-se, estava visivelmente excitado. Eu já não aguentava mais de prazer, se é verdade que as mulheres têm um ponto G, então Felipe tinha encontrado o meu… Adorei o modo como agarrou o meu cabelo, puxando-me contra ele e penetrando-me cada vez mais fundo. Enquanto o fazia estimulava-me o clítoris e não tardou muito a que eu gozasse. Pouco depois ele também se veio e deixamos o peso do nosso corpo cair sobre a rocha. “És linda, sabias?” perguntava ele beijando-me.


Já tinha passado algum tempo desde que saíra de perto dos meus amigos, então decidi que era hora de voltar. Felipe foi comigo. Deu-me a mão e levou-me de volta para o meio de toda aquela confusão. Essa noite ficou para sempre gravada pois foi a noite que conheci o meu príncipe encantado, o homem com quem partilho a minha vida até hoje. Todos os anos voltámos àquela praia e comemoramos o dia (ou noite) em que nos conhecemos, naquela mesma rocha…

Viagem a Lisboa


Já estava naquele comboio havia algumas horas. A viagem demonstrava ser interminável. No estômago sentia um vazio, um nó bem apertado, como se não comesse há já uns dias. Olhava pela janela e via a paisagem a correr, modificando-se ao longo do percurso. Mas não estava a dar nenhuma atenção àquele quadro sucessivo de imagens típicas de um Portugal que se adivinha pequenino. Na minha mente, viajava para trás no tempo, embalada pelo som do comboio.


Recordava que apenas à um mês atrás o tinha conhecido através da internet. Nunca nenhum homem tinha mexido com a minha libido como ele. Eu estava consciente que partir ao seu encontro era um acto tresloucado. Sentia-me uma miúda de dezasseis anos apaixonada pela primeira vez. Mas o que eu sentia era mais que paixão, era um tesão incontrolado que me remetia para os tempos primordiais. Era um instinto animalesco que me orientava rumo à nossa capital lutando contra tudo que parecia moralmente correcto.


João tinha ficado de ir ter comigo à estação de Santa Apolónia. Só o tinha visto pela Web e ouvido pelo telemóvel, mas na minha mente já lhe adivinhava o cheiro do seu cabelo, o sabor do seu beijo, o toque da sua pele… João mexia, definitivamente, comigo!Estava a chegar ao meu destino. Seria fácil identificá-lo pois todos os dias o via e já tinha memorizado cada traço do seu rosto. Mas obviamente que me sentia agitada, pois não sabia como reagir quando estivesse, finalmente, frente-a-frente com este homem que tinha posto a minha vida de pernas para o ar.


O comboio parou, deixei sair toda aquela multidão, aproveitando para acalmar o nervosismo que se havia apoderado por completo de mim. Ao longe, avistei-o. À medida que as pessoas se iam dissipando pela estação, a sua face ficava mais visível. Comecei a caminhar de encontro a João. As minhas pernas começavam a fraquejar e a tremer e eu tentava ao máximo disfarçar. Quando finalmente cheguei perto dele fiquei sem saber como reagir. A minha vontade era beijá-lo ali mesmo, mas controlei-me. João abraça-me como se não nos víssemos desde a nossa última encarnação, como duas almas gémeas que finalmente se reencontravam. Conseguia sentir o bater do seu coração ao mesmo ritmo que o meu, como se ambos estivessem embalados pela mesma melodia.


Entramos no carro e dirigimo-nos ao hotel onde ele tinha reservado um quarto para a minha estadia. Durante este breve trajecto fez-me as normais perguntas de praxe acerca da viagem, sempre acariciando-me. Quando chegamos ao hotel, estacionou o carro e olhou fixamente para mim. Senti os seus lábios a procurarem os meus num beijo que já se adivinhava inevitável.


Depois deste seguiram-se outros no elevador, após a rotineira passagem pela recepção. À medida que o elevador ia ascendendo ao seu destino, também a nossa temperatura ia subindo. Parecia que já fazíamos amor à anos, pois João conhecia todos os meus pontos erógenos. Estava a tornar-se difícil controlar todo o prazer que sentia e no momento que estava prestes a suplicar-lhe que me penetrasse o elevador chega ao seu destino, porta abre-se e saímos.O meu quarto ficava próximo do elevador, mas o desejo era tanto que supliquei ao João que me domasse ali mesmo no corredor. Encostando-me à parede, eleva-me no ar e senti-o entrar dentro de mim vezes e vezes sem conta, ao mesmo tempo que me chupava os seios. Ouvimos alguém chamar o elevador mas estávamos tão abrasados que não nos conseguimos abstrair do nosso momento de prazer. O nosso grau de excitação aumentava na medida proporcional que o elevador ia subindo. Visivelmente cansado, o João pousa-me no chão continuando a introduzir o seu pénis, cada vez mais duro e prestes a explodir de prazer. O som do meu grito de satisfação foi abafado pelo barulho do elevador a chegar ao andar onde estávamos. Antes que as portas se abrissem conseguimos correr para o meu quarto mesmo a tempo do João gozar nos meus seios. Acho que aquele momento flagrante o deixou mais excitado, pois o seu orgasmo foi demorado e intenso.


Como é óbvio não acabou por ali. Finalmente conhecera um homem que me completava na cama, que aguentava a minha pedalada, que me satisfazia como nunca ninguém o tinha feito. Tenho até hoje uma verdadeira adoração pelo seu pénis, que para mim é divinal, me suscita pensamentos pecaminosos e me deixa completamente molhada só de o estar a imaginar.

Devaneios Nocturnos


Estou aqui deitada na minha cama, no silencio do meu quarto… penso em ti… na tua voz meiga… Neste momento estou a fazer aquele sorriso maroto que já começas a conhecer muito bem… Vou-me tocando… Abro a gaveta da minha mesinha de cabeceira e pego no meu “amigo”, aquele que tantos suspiros me tem provocado… Continuo a pensar em ti… Os meus mamilos estão duros, cada vez mais duros… Ligo-o, começa a vibrar… encosto-o ao meu clítoris… a minha respiração altera-se… a sensação é boa, cada vez melhor… regulo a intensidade do vibrador… sinto-me a endoidecer de prazer… Mas isto não chega, quero-te sentir a ti… Procuro outra vez a minha mesinha de cabeceira… preciso de algo que me preencha…hummm… tenho que sentir algo dentro de mim urgentemente… Sinto-me a enlouquecer… enquanto me vou penetrando, cada vez mais fundo… Os meus suspiros tornam-se cada vez mais sonoros, mas penso que os vizinhos ainda não me ouvem… Acho que vou gozar, já não aguento mais… Ponho-me de quatro… sabes que adoro assim… Imagino-te por trás de mim… deixei os vibradores de lado… meto um dedo à boca, molho-o bem… meto-o bem fundo dentro de mim… estou muito molhada… Aperto os meus seios, sabe bem… direcciono-os à minha boca e lambo os mamilos… estão cada vez mais tesos… Volto a tocar no meu clítoris… Sinto que já não aguento mais… Vou gozar…
Foi bom, muito bom… Acho que te vou ligar… Vamos tomar um banho juntos?