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Sou uma pessoa que sempre adorou ler e escrever. Certo dia deparei-me com uma leitura pouco conservadora, que me cativou de imediato. Pouco tempo depois comecei a escrever estes contos que não são baseados na realidade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Beach Party


Naquela noite apetecia-nos fazer algo de diferente. Bares e discotecas não estavam definitivamente nos nossos planos. Já vomitávamos! Durante a tarde ouvimos falar numa beach party que iria ocorrer naquela praia. Era capaz de ser divertido. E assim fomos, todos entusiasmados.


Quando chegamos vimos puffs enormes na areia e tochas acesas que iluminavam a praia nessa noite plena de estrelas cintilantes. Ao longe, uns homens faziam umas acrobacias engraçadas com o fogo e bastantes pessoas os observavam, enquanto outras dançavam ao som de uma música bastante apelativa.
Um amigo meu tratou logo de ir providenciar umas bebidas no bar e eu e as minhas amigas dirigimo-nos para junto dos jovens que dançavam. A música estava boa mas quando as bebidas chegaram fomo-nos deitar nos puffs.


Estava deliciada com a paisagem à minha frente: o mar, a lua, as estrelas… tudo observado pela luz da chama das fogueiras… uma pequena maravilha! Que mais poderia eu pedir?
Queria sentir a água do mar e resolvi então ir dar uma volta. Fui passeando ao longo da praia e sentei-me numas rochas pois as pernas já começavam a falhar dando sinais da acção do álcool. Corria um vento fresquinho, apesar de naquela noite estar bastante calor.


Sentia-me completamente absorvida por aquela paisagem. Parecia que me enfeitiçava como um encantador de serpentes. Nem me apercebi quando ele se sentou a meu lado. Só quando se apresentou e me perguntou o nome, é que dei conta que tinha um belo espécime do sexo masculino a desfrutar do mesmo quadro que eu.


Chamava-se Felipe. Não com dois “i”, com um “e” e um “i”. Pelo menos insistiu nisso e eu até lhe achei piada. O seu tom de pele moreno, os seus músculos bem definidos, os seus olhos azuis como o mar, os seus dentes brancos, os seus lábios grossos… bem… eu até lhe chamava o que ele quisesse! Era um verdadeiro sereio (esta palavra não existe) que me apareceu naquela praia!
Começamos a conversar. Coisas banais do tipo de onde éramos, há quanto tempo estávamos ali, quanto tempo ainda iríamos ficar…
A sua voz era doce, as suas palavras suavam a uma música do James Blunt e logo me deixei seduzir pelo seu perfume. Meu Deus, como a carne é fraca… ou não!


Felipe estava a beber um copo de martini bianco e decidiu partilhá-lo comigo. Adoro aquela bebida, não demasiado fresca, natural com três pedras de gelo e duas azeitonas verdes, como a cor dos meus olhos. Começou logo a fazer efeito, qual poção mágica, nos poros do meu corpo. De imediato me senti desinibida e cheia de vontade de experimentar o mel dos seus lábios. Não esperei muito mais e surpreendi-o com um beijo tão quente quanto a temperatura do meu corpo. Aliás, eu já estava a fervilhar… Felipe correspondeu-me com a mesma intensidade. De seguida começou-me a beijar o pescoço, deixando-me completamente arrepiada e já sem forças para lhe pedir que parasse. Acertara no meu ponto fraco! Estava à mercê dos seus desejos, já era tarde demais para conseguir recuar. E também não queria. A minha vontade era continuar, mais e mais e mais…


O meu sereio tirou-me o top que eu tinha vestido e começou-me a beijar os seios enrolando a sua língua à volta dos meus mamilos, deixando-os bem duros. Continuou a lamber-me a barriga em direcção ao meu umbigo. Eu já ansiava pelo seu próximo movimento… Tirou-me o fio dental e afastou-me as pernas, começando a dar pequenas lambidelas no meu clítoris, enquanto me metia um dedo. As minhas pernas começaram a tremer e sem me conseguir controlar deixei escapar uns gritos de prazer. Felipe fez-me um oral delicioso… quis retribuir-lhe e agarrei o seu pénis. Comecei a lambê-lo vagarosamente e depois meti-o todo na boca. Parei e comecei a chupar bem lentamente a cabeça do seu pénis, como se fosse um dos cubos de gelo do martini bianco e os seus tomates, como se fossem as azeitonas.


Felipe deitou-me de quatro no rochedo. Parecia que me queria provocar, pois quanto mais lhe implorava que me penetrasse, mais roçava o seu pénis no meu clítoris como que a castigar-me, deixando-me a morrer de prazer. Finalmente entrou dentro de mim. A sua respiração alterou-se, estava visivelmente excitado. Eu já não aguentava mais de prazer, se é verdade que as mulheres têm um ponto G, então Felipe tinha encontrado o meu… Adorei o modo como agarrou o meu cabelo, puxando-me contra ele e penetrando-me cada vez mais fundo. Enquanto o fazia estimulava-me o clítoris e não tardou muito a que eu gozasse. Pouco depois ele também se veio e deixamos o peso do nosso corpo cair sobre a rocha. “És linda, sabias?” perguntava ele beijando-me.


Já tinha passado algum tempo desde que saíra de perto dos meus amigos, então decidi que era hora de voltar. Felipe foi comigo. Deu-me a mão e levou-me de volta para o meio de toda aquela confusão. Essa noite ficou para sempre gravada pois foi a noite que conheci o meu príncipe encantado, o homem com quem partilho a minha vida até hoje. Todos os anos voltámos àquela praia e comemoramos o dia (ou noite) em que nos conhecemos, naquela mesma rocha…

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